sexta-feira, 29 de abril de 2011

Ela sabia que precisava dele. Pelo menos naquela noite chuvosa e sem grandes esperanças. Mas tinha medo da compulsão. De querer ele sempre, pra sempre. Tinha medo de não saber digerir tanto amor e acabar se dando mal como nas últimas vezes. “Só mais um pouquinho” sussurou. Uma lasquinha, o amanhã já estava chegando, e a sensação de necessidade ia embora junto com a noite fria.

“Talvez naquele momento eu me sentisse pronta e suja o suficiente pra você. Admitir isso era a maneira menos dolorosa de dizer que o amor que um dia eu rejeitei, naquele segundo, me sufocava.”

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